O desafio de ser filho e amar os pais: honrar e respeitar a minha história
- Viviane e Maurício
- 7 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de nov. de 2018

Por: Francisco Maurício Araujo dos Santos
O texto que segue, surgiu a partir das experiências e reflexões vividas durante a formação de Coaching no Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, sobre pais – filhos – história – gratidão e o poder do perdão.
É interessante notar, que há muito tempo, existe uma grande produção de livros que falam sobre a arte de educar os filhos, desafios da maternidade e paternidade nos novos tempos, guarda compartilhada e por ai vai....
Fiz uma pesquisa assistemática em alguns sites de livrarias famosas e foi possível constatar que temas relacionados a arte de ser filho, são quase inexistentes. Alguns quando falam sobre os filhos, são mais orientações para pais a respeito de como agir e/ou educar em determinada situação. Pouco se tem ouvido na essência, e publicado posteriormente, a respeito de como os filhos se sentem ocupando esse papel.
Olha que coisa interessante, falamos de relações sistêmicas, constelações familiares entre tantas outras coisas, mas com exceção de pesquisas, artigos científicos (poucos) nessas áreas quase não se abordam esse assunto.
Temos uma teoria sistêmica muito interessante, mas as relações familiares na nossa cultura ainda são cartesianas, e tradicionais (não no sentido pejorativo que palavra tradicional tem sido tratada nas últimas décadas).
Enquanto pais, costumamos falar sobre o amor incondicional para com filho(s), de outro lado temos aquele velho jargão popular “uma mãe é para cem filhos, mais cem filhos não são para uma mãe” (bom aqui já valeria outra reflexão... e o pai? Mas isso fica para outra ocasião).
Agora como será o amor dos filhos para com os pais? Será que existe o amor incondicional destes para com os seus progenitores?
Como psicoterapeuta, terapeuta familiar (e filho), percebo que as relações parentais são rodeadas de muitos altos e baixos. E temos diferentes estilos de filhos, desde aquele que abandona o ninho (física e emocionalmente) desde muito cedo, gerando inclusive negligência psicológica, até aqueles que experimentam na relação com seus progenitores um certo estado de “nirvana”. E que em alguns casos torna-se patológico. Não conseguem desenvolver a sua própria autonomia e identidade, não conseguindo inclusive conquistar a autonomia financeira e tornarem-se provedores, inclusive dos próprios progenitores na velhice. Mas isso é outro assunto. Voltemos à questão do amor!
Bom se em muitos casos existem uma predisposição biológica/social/espiritual para os pais amarem seus filhos (crias) e eles por sua vez se afeiçoam aos seus pais pela necessidade de proteção, carinho, sentimento de pertencimento...
Veja que tarefa hercúlea a nossa como filhos!
#FranciscoMauricio; #FranciscoMauricioCoach;#FranciscoMauriciopsicologo
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