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14 Dinâmicas de Grupo para engajar sua equipe após o isolamento da pandemia


Até o momento, foram quase 2 anos de isolamento social e após a melhoria geral em nosso sistema de saúde, muitas empresas e instituições retomaram as atividades no modo presencial. Porém é frequente encontrarmos pessoas receosas em interagir mais próximo com outras. Esse receio é perfeitamente natural em função da crise vivenciada, e ainda precisamos manter todos os cuidados e recomendações para evitar contágio pelo Covid-19, as suas variantes e até mesmo outras doenças mais corriqueiras. Mas também é necessário e saudável retomarmos o contato presencial com outras pessoas. Somos seres essencialmente sociais e equilibramos nossa saúde emocional através da convivência com outras pessoas. No campo profissional, em geral somos muito mais produtivos em equipes do que individualmente.


Deste modo, gestores e empresas têm o desafio de adaptar, ou melhor, de readaptar novamente o dia a dia de seus colaboradores às reuniões presenciais, encontros e convivência. A pandemia deixou um clima de medo no ar, totalmente justificável, contudo, o avanço da vacinação já diminuiu abruptamente a letalidade da doença e agora é chegada a hora de vencermos o excesso de receio em encontrar outras pessoas. Tudo, sempre, com os cuidados ainda pertinentes.


Não há apenas há o receio de proximidade outros, mas também uma falta de costume em conviver com pessoas. Tanto tempo isolados “descalibrou” nosso comportamento social e, portanto, nos sentimos estranhos em nos aproximarmos de colegas e amigos. Basta ver como hesitamos em cumprimentar outros com aperto de mão, abraço ou mesmo o distante aceno de cabeça. Perdemos a naturalidade em agir.


A boa notícia é que temos nossa herança evolutiva a nosso favor, e deste modo, nos acostumarmos ao convívio com outras pessoas deve ser mais fácil e rápido do que o distanciamento. Porém, a forma como gestores e líderes vão propiciar essa readaptação pode ajudar muito a nos “recalibrarmos”. Devemos ter em mente que o momento deve ser de acolhimento às pessoas. Muitos de nós ou perdemos pessoas queridas neste período de pandemia, ou conhecemos pessoas próximas que perderam entes queridos. Junte a isso inúmeros empregos perdidos e centenas de empresas fechadas. Portanto, precisamos receber bem as pessoas.


Mas como podemos ajudar se nós mesmos estamos nesse processo? A primeira regra é colocarmos em prática uma visão mais otimista de futuro. Apesar de ainda estarmos longe de condições econômicas e sociais melhores, precisamos acreditar que o pior já passou. Daqui em diante estamos em um período de reconstrução. Reconstrução de famílias, de amizades, parcerias e negócios. De modo prático, podemos começar com atividades presenciais que promovam um acolhimento e clima mais apoiador. Pensando nisso, separei 14 dinâmicas de grupo que podem ajudar você e sua equipe a se reconectarem presencialmente. A ideia é exercitarmos o que mais ficou esquecido durante o isolamento social, que é ótimo compartilhar momentos com outras pessoas.



1. APRESENTAÇÃO E ENTREVISTA


Objetivo: Quebrar o gelo de participantes que se desconhecem. Conhecer os participantes. Desfazer tensões.


Tamanho do grupo: 25 a 30 pessoas.


Procedimento: O facilitador explica que todos devem relaxar e se sentirem à vontade. Na formação de um grupo ou uma equipe, jamais alcançamos uma sinergia de trabalho se não conhecermos cada pessoa. O facilitador pede para que as pessoas formem duplas. Durante 10 minutos, cada pessoa irá entrevistar o parceiro para conhecê-lo melhor. Ao final, cada entrevistador apresentará seu entrevistado, mostrando o que conheceu e aprendeu sobre a outra pessoa. Ninguém poderá fazer sua própria apresentação. Quem estiver sendo apresentado deve ter atenção a como está sendo apresentado e se isso corresponde a como gostaria de ser percebido.

Ao final, o facilitador sugere a reflexão sobre como nos vemos e como transmitimos a imagem de nós mesmos à outras pessoas.



2. JOGO DAS MÃOS


Objetivo: Estimular o pensamento inovador, criatividade e trabalho em equipe. Além disso, analisa a capacidade de decisão de cada um.


Tamanho do grupo: 20 a 40 pessoas.


Procedimento: Todos devem formar um círculo e, na roda, os participantes precisam ficar em pé e de mãos dadas. A o desafio é inverter a roda, ou seja, fazer com que todos os participantes fiquem de costas para o círculo. No entanto, para fazer isso não pode ficar com os braços cruzados sobre o peito; os participantes não podem soltar as mãos uns dos outros e nem falar nada, até conseguirem alcançar o seu objetivo.

Um problema que, aparentemente não tem solução, na verdade pode ser resolvido da seguinte forma: uma das pessoas precisa erguer um de seus braços bem alto, montando um arco para que, dessa forma, os outros passem por baixo e inverta-se a roda.

O objetivo aqui é observar a capacidade de trazer soluções inovadoras para problemas aparentemente impossíveis de serem resolvidos; de tomar decisões de forma rápida e assertiva, sem se desesperar, e também de buscar estratégias para se atingir um objetivo comum a todos.



3. EXERCÍCIO DE ANALOGIA


Objetivo: Ajudar a fazer associações e pensamento analógico.


Tamanho do grupo: 20 a 25 pessoas.


Procedimento: O facilitador explica que o pensamento analógico e as associações podem acontecer por informações, sensações e sentimentos. A seguir o facilitador apresenta a imagem de alguma personalidade conhecida. Em seguida, ele pede aos participantes para que descrevam o que pesam sobre a imagem através de associações, usando perguntas como: Com quem se parece? O que lhe lembra? Se fosse uma cor, qual seria? Que espécie de comida? Que animal? Qual cheiro? Qual música? E etc.

O facilitador pede aos participantes para fazerem mais associações com as respostas dadas, elaborando para coisas do tipo “Me lembra uma salada de batatas frias, com cheiro de pimenta negra, num dia quente de verão ao som de Djavan...”

Finaliza-se o exercício com a reflexão dos diferentes tipos de sentimentos e sensações que as pessoas podem ter de uma mesma imagem.



4. VERDADE OU MENTIRA


Objetivo: Ajudar a quebrar o gelo e fortalecer os laços de integração entre os colaboradores.


Tamanho do grupo: 10 a 20 pessoas.


Procedimento: Cada participante deve falar três fatos verdadeiros sobre si mesmo e um falso. Em seguida, os outros participantes devem adivinhar qual é o fato mentiroso sobre aquela pessoa. É uma ótima maneira de criar um clima descontraído e fazer com que as pessoas se conheçam de uma maneira diferente.



5. TUDO COM A MESMA LETRA


Objetivo: Analisar a criatividade dos participantes, bem como a agilidade de raciocínio e associações.


Tamanho do grupo: 15 a 20 pessoas.


Procedimento: Um jogo simples, em que todos os envolvidos se sentam em círculo e o facilitador sorteia uma letra na hora. Previamente o facilitador selecionou algumas perguntas de acordo com o perfil dos participantes. Então o facilitador seleciona ou sorteia um dos participantes para começar a fazer as perguntas. Todas as respostas do participante devem ser com palavras que se iniciem com a letra que foi sorteada.

Por exemplo: a letra deve ser A. Com isso, o facilitador começa a perguntar coisas como: qual o seu nome: Antônio; em cidade você nasceu: Acre; qual a sua profissão: agricultor; e assim por diante.

A brincadeira continua até que o participante erre, demore ou hesite na resposta e ela tem como principal objetivo analisar a criatividade do profissional, bem como a sua agilidade de raciocínio.



6. O CASO DOS ASTRONAUTAS DA NASA


Objetivo: Analisar a criatividade dos participantes, capacidade de decisão e persuasão do grupo.


Tamanho do grupo: 10 a 40 pessoas.


Procedimento: O facilitador pode optar por subdividir os participantes em grupos menores de até 5 pessoas. Então, começa a narrar a história. “Você é um membro da tripulação de uma nave espacial, que programou um encontro, junto com outra nave na superfície luminosa da Lua… entretanto dificuldades mecânicas obrigaram sua nave a uma descida forçada, num ponto distante do planejado. A maior parte do equipamento, na descida forçada ficou avariada e já que sua sobrevivência depende de encontrar o ponto de encontro a 100 km de onde estão. Então, é preciso escolher, dos itens abaixo, os mais essenciais, para este levar com vocês neste percurso.

Abaixo, há uma lista de 15 itens de coisas que não ficaram estragadas na descida. Seu trabalho será de numerar esses itens em termos de sua importância para alcançar o ponto de encontro. Enumere os itens, sendo o número 1 para o mais importante, o número 2 para o segundo, até o número 15 para o item menos importante.”


. caixa de fósforo

. alimento concentrado

. corda de nylon de 15m

. seda de paraquedas

. um aquecedor portátil

. duas pistolas de calibre 45

. uma caixa de leite em pó

. um mapa estelar (da constelação. lunar)

. uma balsa salva-vidas

. dois tanques de oxigênio 100 libras cada

. uma bússola

. cinco galões de água

. sinais luminosos

. um estojo de primeiros socorros c/ agulhas de injeção

. um receptor e transmissor FM, movido a força solar


Ao final o facilitador irá divulgar o gabarito fornecido pela NASA, sendo que o objetivo final e ter a menor divergência possível, assim, sua sobrevivência será mais fácil e você e sua equipe conseguirão chegar sãos e salvos ao ponto de encontro.


A referência da NASA


. dois tanques de oxigênio 100 libras cada 1

. cinco galões de água 2

. um mapa estelar (da constelação. lunar) 3

. alimento concentrado 4

. um receptor e transmissor FM, movido a força solar 5

. corda de nylon de 15m 6

. um estojo de primeiros socorros c/ agulhas de injeção 7

. seda de paraquedas 8

. uma balsa salva-vidas 9

. sinais luminosos 10

. duas pistolas de calibre 45 11

. uma caixa de leite em pó 12

. um aquecedor portátil 13

. uma bússola 14

. caixa de fósforo 15


Explicação:

caixa de fósforo: Têm pouca ou nenhuma utilidade na Lua.

alimento concentrado: A necessidade de alimentar-se surge diariamente.

corda de nylon de 15 metros: Pode servir para transportar pessoas feridas ou escalar elevações.

tecido de seda de paraquedas: Serve de proteção contra os raios de sol.

um aquecedor portátil: Só tem utilidade na face escura da Lua.

duas pistolas de calibre 45: Podem ser usadas como propulsores.

uma caixa de leite em pó: Serve de alimento. Pode ser bebido, misturado com água.

um mapa estelar (da constelação lunar): É um dos melhores meios de determinar a direção.

uma prancha salva-vidas inflável: Os bujões de gás carbônicos, que servem para inflar a prancha salva-vidas, podem ser usados como propulsores, para atravessar desfiladeiros etc.

dois tanques de oxigênio 100 libras cada: São necessários para respirar.

uma bússola magnética: Na Lua não existe nenhum campo magnético polarizado. Por isso a peça será inútil.

cinco galões de água: Serve para compensar a perda de líquido causada pela transpiração.

pistola de sinais luminosos: Serve para transmitir pedidos de socorro, desde que esteja no alcance da vista.

um estojo de primeiros socorros c/ agulhas de injeção: Contém comprimidos e injeções importantes.

um receptor e transmissor FM, movido a força solar: Pode servir para transmitir sinais de emergência. Talvez seja possível entrar em contato com a nave capitânia.



7. ISSO É MELHOR DO QUE ISSO


Objetivo: Inspirar a criatividade dos participantes, capacidade de resolução de problemas e raciocínio analítico.


Tamanho do grupo: qualquer número de pessoas.


Procedimento: Esta dinâmica de grupo terá em média de 15 a 20 minutos de duração, você vai precisar de cinco objetos ou mais, depende de sua criatividade. Você deve seguir as seguintes regras: separe um número de objetos diferentes, divida os participantes em pares para começar a dinâmica de grupo.

Em seguida descreva para os participantes, um cenário no qual cada equipe será responsável em resolver o problema com apenas aqueles objetos que a equipe tem em mãos. Pode ser qualquer coisa, como: “Você está preso em uma ilha deserta” ou “Você está salvando o mundo de Godzilla!”. Use a criatividade para criar qualquer cenário com um problema a ser resolvido.

A equipe deverá classificar este objeto de acordo com a necessidade de utilização neste cenário, usando desta maneira seu raciocínio logico.

O objetivo desta dinâmica de grupo é inspirar sua equipe a terem mais criatividade em momentos que exijam resolver problemas. O cenário não deve ser tão fácil assim de se adaptar ao objeto, justamente para que eles tenham que raciocinar bastante para encontrar a solução deste problema.



8. DINÂMICA DO 1, 2, 3


Objetivo: Avaliar a capacidade de memorização dos participantes, sua coordenação motora e sua habilidade de trabalhar em equipe.


Tamanho do grupo: qualquer número par de pessoas.


Procedimento: Comece pedindo que os participantes formem duplas. Em seguida, peça que cada membro da dupla fale, de maneira alternada, os números 1, 2, 3. Seguindo adiante, peça, agora, que ao invés de falar o número 1, eles batam palma uma vez e continuem falando o 2 e o 3.

Agora, ao invés de falar o número 2, os integrantes da dupla vão bater palma uma vez para representar o número 1, bater as mãos na barriga para representar o número dois, e, em seguida, continuar contando o número 3. Feito isso, é chegado o momento de realizar o mesmo processo, porém, dessa vez, o número 3 deve ser substituído por uma reboladinha.

Apesar de sua característica divertida e descontraída, a intenção desta dinâmica, é avaliar a capacidade de memorização do colaborador, ou do candidato, bem como a sua coordenação motoro e, mais uma vez, a sua habilidade de trabalhar em equipe.



9. SEMELHANÇAS


Objetivo: quebrar o gelo, principalmente entre pessoas que não se conhecem, ou têm pouca proximidade, mas precisam desenvolver suas atividades diárias juntas.


Tamanho do grupo: qualquer número ímpar de pessoas.


Procedimento: Esta é uma dinâmica bem simples, em que os participantes deverão se juntar em grupos de três pessoas e conversar por um período, para procurar, entre si, algumas semelhanças. O ideal é que encontrem de duas a três coisas em comum.

Trata-se de uma excelente estratégia para quebrar o gelo, principalmente entre pessoas que não se conhecem, ou têm pouca proximidade, mas precisam desenvolver suas atividades diárias juntas. Assim, a dinâmica gera mais segurança no outro, empatia e aproximação.



10. ANÚNCIOS CLASSIFICADOS


Objetivo: Esta é uma excelente maneira de avaliar a capacidade do profissional de se vender, de falar sobre si mesmo e suas melhores capacidades e habilidades, sem parecer arrogante.


Tamanho do grupo: 10 a 20 pessoas.


Procedimento: Papel e caneta serão necessários para a execução desta dinâmica. Estes serão distribuídos entre todos os participantes, que vão utilizar este material para fazer uma espécie de anúncio de classificados sobre si mesmos, escrevendo suas melhores habilidades, especialidades, quais os melhores serviços que prestam, assim por diante.

O ideal é que a folha não tenha o nome de quem o escreveu, sendo que esta deve ser fixada na parede. Em seguida, os participantes vão ler as folhas e tentar adivinhar de quem se trata o anúncio.



11. POSSIBILIDADES


Objetivo: Este exercício de inspira a criatividade e inovação individual.


Tamanho do grupo: 10 a 20 pessoas.


Procedimento: o facilitador pode dividir as pessoas em grupos menores. Distribui um objeto para uma pessoa em cada grupo. Um de cada vez, alguém tem que ficar na frente do grupo e demonstrar um uso para esse objeto.

O resto da equipe deve adivinhar o que o jogador está escondendo. O portador do objeto não pode falar e as demonstrações devem ser originais, possivelmente malucas.



12. PROPÓSITO DE HOJE


Objetivo: melhora a produtividade da reunião/aula e faz os participantes pensarem sobre como vão contribuir, em vez de apenas o que esperem o fim da reunião/aula.


Tamanho do grupo: 5 a 10 pessoas.


Procedimento: Esta é para aqueles que estão procurando por um ótimo jogo que não ocupará muito tempo. Antes de uma reunião/aula, peça a cada um que falem o que eles esperam contribuir para a reunião/aula.



13. DESENHO ÀS CEGAS


Objetivo: Esta é uma atividade que se concentra na interpretação e comunicação. Quando o desenho estiver concluído, é sempre interessante ver como a pessoa interpreta a descrição do parceiro.


Tamanho do grupo: 8 a 20 pessoas.


Procedimento: o facilitador pede para que os participantes formem duplas. Então, cada pessoa se sente de costas um para o outro. Dê a uma pessoa a caneta e o papel e a outra pessoa uma foto. A pessoa com a foto descreve a imagem para seu companheiro de equipe sem realmente dizer o que é.

Por exemplo, se a imagem for um verme em uma maçã, não vale dizer: “Desenhe uma maçã com um verme nela”. A pessoa com a caneta e o papel desenha o que eles acham que a imagem representa, com base na descrição verbal.



14. CAMPO MINADO


Objetivo: Esta é uma atividade que se concentra na confiança, comunicação e escuta efetiva.


Tamanho do grupo: 10 a 20 pessoas.


Procedimento: Encontre um espaço aberto, como um estacionamento vazio, quadra ou um parque. Coloque os objetos (cones, bolas, garrafas etc.) esporadicamente no espaço aberto.

Faça com que todos se unam e ponha uma pessoa de cada par vendada. A outra pessoa deve liderar seu companheiro de equipe de um lado do espaço aberto para o outro sem pisar nos objetos – usando apenas as instruções verbais.

A pessoa de olhos vendados não pode falar nada. Para tornar isso mais difícil, crie rotas específicas para as quais os membros da equipe vendados devem caminhar.



Espero que tenha gostado deste artigo. Ajude-nos divulgando em sua rede social.

Boas dinâmicas e ótimos momentos!


Forte abraço.

Kiko Fernandes

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© 2017 por Kiko Fernandes. Produzido com Wix.com 

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